Temas de Palestras
Competência Sociemocional

Competências socioemocionais: o que são e como promovê-las?

As competências socioemocionais são um conjunto de habilidades que auxiliam a pessoa a lidar consigo mesma, a relacionar-se com os outros e a realizar tarefas de forma competente e ética.

Nesta palestra abordamos o autoconhecimento, a empatia, a assertividade, a capacidade de autocontrole e as habilidades sociais – consideradas as habilidades emocionais primordiais – com enfoque na compreensão e nas formas de promovê-las em contextos escolares e extraclasse.

 

Treinamento de habilidades sociais

Em uma realidade onde o convívio presencial vem sendo substituído pelo virtual e a experiência de vida em contextos familiares numerosos, como tínhamos antigamente, é cada vez mais incomum, os desafios da interação social tornam-se cada vez mais complexos. Nesta palestra abordamos as formas mais frequentes de dificuldades de interação social (ansiedade e estresse, comportamento antissocial, baixa confiança, falta de oportunidade ou déficit cognitivo) e apresentamos os fundamentos e a prática de um treinamento de habilidades sociais.

 

O desenvolvimento do caráter

Pesquisadores como Martin Seligman e Christopher Peterson – pioneiros na área da psicologia positiva – postularam que caráter se refere a um conjunto de fatores que, quando desenvolvidos, levam a uma vida mais plena, produtiva e feliz. Seus estudos passaram a considerar 24 fatores fundamentais agrupados em 6 grupos: sabedoria, coragem, humanidade, transcendência (que inclui aspectos voltados à espiritualidade, ao humor e à gratidão), a justiça e a capacidade de moderação.

Essa palestra tem o objetivo de abordar a ciência por trás do desenvolvimento do caráter oferecendo uma visão ampla do assunto, sem deixar de discutir estratégias que podem ser adotadas para o desenvolvimento de crianças e adolescentes.

 

Estigma

Estigma é um movimento de desaprovação social que geralmente envolve três elementos: falta de conhecimento, atitudes preconceituosas (pensamentos e emoções negativas tais como raiva, ansiedade ou nojo em relação a uma pessoa) e discriminação em forma de comportamento de rejeição e evitação1. O estigma pode se referir a outras pessoas ou a si mesmo. Diversos estudos vêm apontando que o estigma é uma barreira importante que separa uma pessoa portadora de transtorno mental de buscar o tratamento adequado.Esta palestra revela o impacto do estigma na vida de pessoas que enfrentam um transtorno mental, desvenda os componentes do estigma e oferece um espaço de discussão sobre as estratégias que vêm sendo estudadas no combate ao estigma.

1Stigma: ignorance, prejudice or discrimination? Thornicroft, G. British Journal of Psychiatry (2007).

 

Treinamento de Pais

Nos dias de hoje, os padrões de comportamento e os hábitos de crianças e adolescentes vêm se modificando rapidamente, deixando pais e tutores educacionais frequentemente desorientados. É “normal” que um menino de 12 anos solicite bebidas energéticas para a sua festa de aniversário? É “normal” que uma menina de 14 anos ainda goste de brincar de bonecas? Mudanças na estrutura familiar, no papel da escola e no papel do próprio jovem na sociedade tornam esta equação ainda mais complexa. Diante disso, será que manejos ancorados há anos atrás são eficientes em uma realidade que está em constante transformação?

Nesta atividade é promovido um debate a respeito dessas transformações sociais e é construído um espaço onde estratégias de manejo baseadas em evidência científica, centradas no reforço positivo, são analisadas.

 

Dependência a tecnologias: o que é normal e o que é patológico?

Nas últimas décadas, o uso de gadgets (aparelhos eletrônicos portáteis) conectados à internet transformou o cotidiano de jovens e adultos. Os parâmetros de uso adequado (quantidade de horas online, idade mínima para acesso, tipo de conteúdo) geram bastante confusão entre pais e responsáveis. Além disso, estudos recentes vêm identificando um padrão de uso patológico de aparelhos e jogos eletrônicos, caracterizado como uma dependência comportamental, em diversos aspectos, muito semelhante à dependência química.

Nesta palestra serão abordados os reflexos do conteúdo e do uso excessivo de aparelhos e jogos eletrônicos em crianças e adolescentes, sugestões de parâmetro adequado de uso, os tipos de dependência tecnológica e como preveni-las.